Mudar de país é um sonho para muitos brasileiros. No entanto, quem tem um animal de estimação em casa sabe que o desafio vai além do embarque de malas, envolve também o preparo minucioso para garantir que o bichinho viaje com segurança e conforto. Com informações detalhadas, dicas e vivências, vamos caminhar juntos por esta experiência transformadora.
Aliás, quando falamos de migrar de país, planejar cada etapa é tudo. Por isso, ferramentas como a da Viver Lá Fora surgem como aliadas valiosas para que detalhes relevantes, como documentos para pets, não escapem do radar.
Antes de tudo: vale a pena levar seu pet?
É uma dúvida comum. Levar o animal de estimação pode parecer, no primeiro momento, uma decisão óbvia para muitos tutores. Por outro lado, há cenários desfavoráveis:
- Países com restrição à entrada de determinadas raças
- Animais com saúde frágil, idade avançada ou temperamento sensível
- Passagens por muitos aeroportos e conexões longas
Mesmo assim, na maior parte dos casos, é possível fazer o transporte com segurança, desde que obedecidos os requisitos burocráticos e de bem-estar do animal.
Levar seu pet é decidir levar parte da família.
Burocracias e documentos: o que você precisa organizar
O grande desafio para muitos tutores de pets está nos trâmites burocráticos. Eles podem parecer confusos no início, mas são fundamentais e, se bem organizados, não serão um problema. Veja o que normalmente é exigido:
- Certificado veterinário internacional (CVI): documento assinado por veterinário credenciado no país de origem que atesta a boa saúde do animal e as vacinas atualizadas.
- Vacina antirrábica: costuma ser obrigatória e precisa estar registrada no CVI. O período da vacina também é fiscalizado.
- Documentos adicionais: alguns países solicitam microchipagem, exames parasitológicos, ou declarações extras de saúde.
Segundo a orientação oficial do Ministério das Relações Exteriores, ao retornar ao Brasil, cães e gatos precisam apresentar o certificado sanitário recente, assinado por veterinário e endossado pela autoridade sanitária local, informando ausência de doenças infecciosas nos 40 dias anteriores, para o Canadá, por exemplo, não é necessária legalização consular.
Adaptação pré-viagem: rotina, caixa e preparo emocional
Assim como nós, os bichinhos sentem o peso das mudanças. A preparação não é só papelada. É preciso deixá-los à vontade para enfrentar o trajeto.
- Acostume o pet à caixa de transporte: deixe-a aberta com os brinquedos e cobertas do animal algumas semanas antes da viagem, tornando-a um espaço seguro.
- Mantenha a rotina: horários regulares de alimentação, passeios e carinho diminuem o estresse pré-partida.
- Faça passeios de carro: pequenos trajetos na caixa simulam o movimento da viagem e ajudam na adaptação.
Vale lembrar que alguns pets ficam inseguros diante de mudanças bruscas. Se notar mudanças comportamentais, talvez seja prudente consultar um veterinário comportamental antes do embarque.
Voando junto ou separado?
Boa parte das companhias aéreas internacionais permite que pequenos cães e gatos viagem na cabine, desde que transportados na caixa apropriada e dentro dos limites de peso (geralmente até 8 kg). Animais maiores, por outro lado, viajam no porão pressurizado, seguindo protocolos específicos de segurança.
Existem casos em que viajar junto não é recomendado: animais braquicefálicos (como bulldogs e persas), por exemplo, podem sofrer com falta de oxigênio. Em situações assim, considerar empresas especializadas em transporte de pets pode ser mais seguro.
Nem todo pet suporta voar junto— proteger o bem-estar é prioridade.
Quando contratar uma empresa especializada em transporte animal?
Embora muitos tutores consigam organizar tudo sozinhos, alguns casos pedem profissionais:
- Países com regras complexas ou exigências rigorosas de quarentena
- Animais fora do padrão de viagem de cabine
- Múltiplos pets ou espécies exóticas
Empresas desse ramo fazem desde a retirada do animal em casa, auxílio com documentos e acompanhamento até o destino. Mas, claro, é um investimento significativo. Avalie se o conforto, o tempo disponível e o perfil do animal justificam buscar esse serviço.
Checklist de preparação: faça antes da mudança
Uma lista bem feita é uma mão na roda. Lembre-se: imprevistos acontecem, mas planejamento reduz o risco de surpresas desagradáveis.
- Consulte o veterinário internacional: peça todos os exames, vacinas e verifique restrições de saúde.
- Adquira a caixa de transporte adequada: siga padrões da IATA (International Air Transport Association) para evitar problemas nos aeroportos.
- Reserve voos diretos: sempre que possível, reduza conexões para minimizar o estresse animal.
- Prepare ração, água e brinquedos: tudo etiquetado e de fácil acesso durante a viagem.
- Separe os documentos: monte uma pasta com cópias físicas e digitais dos laudos, caderneta de vacinação e passaportes (se houver).
Ferramentas como a da Viver Lá Fora podem ser um apoio precioso para monitorar essas tarefas e garantir que nenhuma etapa passe batida.
Dicas finais para a adaptação na nova casa
A chegada no novo país é outro marco. Ao desembarcar, tente manter a rotina já nos primeiros dias: alimentação nos mesmos horários, cheiros familiares e atividades conhecidas amenizam o impacto.
- Evite deixar o pet sozinho nos primeiros dias;
- Inicie caminhadas curtas pela vizinhança;
- Leve para conhecer gradualmente os ambientes da nova casa;
- Marque uma consulta no veterinário local para apresentar seu pet e revisar as documentações.
Conclusão
Preparar o animal de estimação para uma mudança internacional requer pesquisa, atenção e afeto. Não se trata apenas de cumprir regras, mas de garantir que toda a família, inclusive os bichinhos, esteja pronta para esta nova fase.
O uso da ferramenta de planejamento da Viver Lá Fora traz tranquilidade nesse processo, ajudando a acompanhar etapa por etapa, do veterinário até o aterrissar na nova vida. Pronto para dar esse passo com seu pet ao lado? Conheça como nossa solução pode transformar seu desejo em um plano seguro.
Perguntas frequentes
Como transportar animais em voos internacionais?
A maioria das companhias aéreas permite animais de pequeno porte na cabine, desde que estejam em caixa de transporte adequada e respeitem o limite de peso (geralmente 8 kg somando o pet e a caixa). Animais de médio e grande porte viajam no porão pressurizado, sempre seguindo recomendações de conforto e segurança. Cada companhia tem regras e taxas diferentes, por isso, é fundamental consultar antecipadamente. Para evitar problemas, confirme requisitos da companhia escolhida, reserve voos diretos quando possível e deixe a caixa sempre identificada.
Quais documentos preciso para levar meu pet?
O Certificado Veterinário Internacional (CVI) é obrigatório, atestando vacinação, exames e estado de saúde do animal, conforme regras do país de destino. Para países como o Brasil, o certificado deve apontar ausência de doenças contagiosas nas últimas seis semanas, vacina antirrábica regular e, em alguns casos, microchip. Em determinadas jurisdições, há exigência de quarentena, então o planejamento deve começar o quanto antes. Sempre confira informações atualizadas junto ao consulado local e às orientações do Ministério das Relações Exteriores.
Como acostumar o animal à nova rotina?
Antes da viagem, acostume seu animal à caixa de transporte e simule pequenos trajetos. Após a chegada, mantenha horários parecidos aos habituais, use brinquedos e mantas familiares e evite deixá-lo sozinho. É comum algum estranhamento nos primeiros dias, mas persistindo a rotina, seu pet tende a se adaptar. Caminhadas curtas, novas experiências positivas e reforço positivo são aliados para a adaptação, além de mostrar calma e segurança nos próprios comportamentos do tutor.
Qual o custo médio para transportar pets?
Os custos variam muito: taxas aéreas para voo internacional de cabine (de R$ 500 a R$ 2.000, dependendo do destino e companhia), exames veterinários, emissão do CVI, compra da caixa adequada e eventuais diárias de creche/pet hotel. No caso de exportação assistida por empresa especializada, o valor pode superar R$ 10 mil para rotas longas e animais de porte grande. O uso do planejamento financeiro, como sugerido pela Viver Lá Fora, ajuda bastante a evitar surpresas.
Como escolher uma empresa de transporte animal?
Pesquise sobre experiência prévia, referências de outros clientes, regularização junto aos órgãos de transporte animal e suporte pós-venda. Priorize empresas que forneçam acompanhamento veterinário, manipulação humanizada e histórico de viagens bem-sucedidas internacionalmente. Uma dica: questione sobre cada etapa, desde a coleta até a chegada, e prefira aquelas que te deixam seguro do bem-estar do seu animal durante todo o trajeto.
