Quarto mobiliado simples em casa compartilhada em Portugal com janela iluminada e decoração minimalista
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Portugal pode até parecer um sonho distante para quem tem um orçamento apertado, mas a verdade é que, com organização e escolhas certas, esse projeto cabe no seu bolso. Cerca de 400 mil brasileiros já vivem legalmente no país, segundo dados da Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Eles buscam principalmente mais segurança, qualidade de vida e tranquilidade.

Planejar é metade do caminho para viver fora com menos medo.

A Viver Lá Fora já viu muita gente transformar o sonho em realidade. A maior diferença está, muitas vezes, nos detalhes e na ordem dos passos. Por isso, preparamos um roteiro detalhado para você começar essa caminhada do jeito certo.

Começando pelo passaporte

Tudo começa por aqui. O passaporte brasileiro pode ser solicitado diretamente no site da Polícia Federal. O passo a passo é prático. Solteiros ou famílias fazem o mesmo procedimento. O custo do documento gira em torno de R$ 257,25 (em 2024), mas pode variar. Não se esqueça de separar documentação básica: RG, CPF, comprovante de residência, foto recente e comprovante de pagamento da taxa.

Faça com antecedência. O agendamento pode ter fila, especialmente em grandes cidades. Se já tem o passaporte válido, metade dessa jornada está resolvida.

O melhor visto para quem vai com pouco dinheiro

Depois do passaporte aprovado, chega a etapa do visto. O visto de procura de trabalho é o mais acessível hoje para quem não tem emprego formalizado em Portugal ou redes de contatos locais. O valor do visto varia entre R$ 1.000 e R$ 1.500, conforme o estado brasileiro em que você faz a solicitação.

É importante ser honesto: este visto permite entrar em Portugal legalmente, mesmo sem oferta de trabalho prévia. Ótimo para quem busca começar do zero e sem laços profissionais por lá.

  • Tempo de espera: Entre 20 e 90 dias úteis, é um espaço de tempo para se preparar melhor.
  • Dica: Aproveite esse período para reunir outros documentos importantes, traduzir certificados, planejar a chegada e estudar sobre a cultura local.

O NIF: documento que ninguém pode esquecer

Mal desembarcou em Portugal, o primeiro documento a buscar é o Número de Identificação Fiscal (NIF). Sem ele, você praticamente não existe no sistema. O processo requer um representante fiscal (pode ser advogado, amigo, empresa de contabilidade ou algum serviço), visto que a legislação portuguesa exige isso para estrangeiros recém-chegados.

O NIF é rápido. Em poucos dias você já pode abrir conta em banco, assinar contratos e trabalhar. Não subestime essa etapa, muitos empacam aí e atrasam o início prático da nova vida.

Mulher chegando em um quarto simples em casa compartilhada

Moradia barata: o segredo está na localização

O que mais pesa no orçamento do imigrante não é comida, nem celular: é aluguel. Segundo uma pesquisa sobre quanto custa viver em Portugal atualmente, um T0/T1 (quitinete ou apartamento pequeno) no centro de Lisboa raramente sai por menos de 1.500€. Em compensação, cidades como Coimbra, Leiria ou Guimarães oferecem opções bem mais acessíveis, com valores a partir de 400€.

Comece alugando um quarto em uma casa compartilhada. Você economiza fácil 200 ou 300 euros por mês. Além disso, dá para conhecer outras pessoas, pegar dicas de quem já está no país e evitar a sensação de isolamento comum a recém-chegados.

  • Dê preferência à região centro/norte, como Braga, Aveiro, Viseu, Leiria e mesmo Porto.
  • Evite Lisboa e Algarve, onde preços de aluguel assustam até portugueses.

Para encontrar quartos e casas, plataformas como Idealista e OLX ajudam bastante. Sempre converse por vídeo, confira fotos detalhadas do imóvel e desconfie de ofertas milagrosas, infelizmente, há golpes.

Onde você mora faz toda diferença no fim do mês.

Encontrou casa? Hora de buscar trabalho

Depois que estiver instalado, a próxima missão é buscar emprego. Afinal, você vai precisar de um contrato de trabalho para solicitar a autorização de residência definitiva.

Sites como Net Empregos e empresas RH conhecidas pelo público português, como Adecco, são portas de entrada para muitos recém-chegados. No início, as oportunidades estão muitas vezes em setores como hotelaria, limpeza, restaurantes, supermercados e serviços gerais.

  • Prepare currículo no formato europeu (Europass é o mais aceito).
  • Separe documentos digitalizados: passaporte, visto, NIF e comprovante de endereço.
  • Nunca desista nos primeiros dias, todo mundo passa por rejeições, faz parte.

Aliás, a Viver Lá Fora criou sua ferramenta de planejamento pensando exatamente em quem precisa se organizar nos mínimos detalhes para conseguir trabalho. Assim, você não esquece documentos, datas ou prazos.

Planos de telefone: gastando pouco para ficar conectado

Quem muda de país sente falta do WhatsApp, das chamadas de vídeo com família, do acesso rápido à web. Portugal oferece chips pré-pagos de empresas low cost com planos bem acessíveis. Muitas vezes, por 5 ou 10 euros por mês você já tem ligações e internet suficientes para o básico.

O passaporte é o único documento exigido para adquirir o chip nas lojas ou quiosques autorizados. Atente para guardar o comprovante de compra e escolher operadoras reconhecidas por custo baixo e cobertura razoável.

Rua movimentada de cidade pequena no centro de Portugal

Conclusão: o sonho de Portugal cabe no seu bolso

Morar em Portugal com orçamento apertado é desafiador, mas está longe de ser impossível. A chave está em planejar cada etapa, priorizar gastos e tomar decisões realistas desde o início. Ao escolher cidades do interior, dividir moradia e organizar documentos com antecedência, tudo fica mais leve.

Sonhos grandes só precisam de um plano simples e coragem.

Se você quer evitar erros comuns e ganhar tempo, experimente a ferramenta da Viver Lá Fora para organizar sua mudança de forma prática, detalhada e acessível. E lembre-se: há espaço para você realizar o seu projeto sem perder controle dos gastos e sem abrir mão de qualidade de vida.

Perguntas frequentes

Como encontrar aluguel barato em Portugal?

A melhor maneira de conseguir aluguel barato é buscar quartos em casas compartilhadas, especialmente nas cidades do centro e norte do país. Priorize plataformas como Idealista e OLX para encontrar anúncios, mas sempre peça vídeos do imóvel e evite fazer pagamentos adiantados sem antes verificar a autenticidade. Chegue cedo nos grupos de brasileiros e internacionais da região, pois indicações diretas costumam ser seguras e vantajosas.

Quais as cidades mais acessíveis para morar?

Segundo levantamentos recentes, cidades como Coimbra, Leiria, Aveiro, Braga, Guimarães e Viseu oferecem aluguel e custo de vida significativamente mais baixos do que Lisboa ou o Algarve. Além de serem menos turísticas, essas cidades têm boa oferta de serviços e infraestrutura, além de comunidades acolhedoras.

Como economizar nas compras do supermercado?

Dê preferência a marcas brancas, produtos de época e feiras locais. Grandes redes costumam oferecer promoções semanais e cartões de desconto gratuitos. Evite mercadinhos de bairro para compras grandes, pois normalmente têm preços mais altos. Planeje cardápios simples e priorize refeições em casa.

É possível trabalhar legalmente com orçamento limitado?

Sim, especialmente se você chegar pelo visto de procura de trabalho. Com NIF e contrato de trabalho básico, já é possível solicitar a autorização de residência. Muitas vagas de entrada estão na área de serviços, logística, restaurantes e cuidados domésticos, que aceitam recém-chegados.

Quanto custa o transporte público em Portugal?

O valor varia conforme a cidade e o tipo de transporte, mas em média um passe mensal custa entre 30€ e 50€ para áreas urbanas e metropolitanas. Em cidades menores, a necessidade de transporte pode ser menor, pois quase tudo se faz a pé ou de bicicleta. O transporte português é pontual, seguro e cobre bem o território.

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Sobre o Autor

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Viver Lá Fora é especialista em desenvolver ferramentas práticas que facilitam o planejamento de mudanças internacionais, apoiando pessoas e famílias em todas as etapas do processo de morar fora. Com base em mais de 20 anos de experiência em modelagem de dados, a equipe da Viver Lá Fora dedica-se a transformar desejos de morar no exterior em planos concretos e estruturados, trazendo organização e clareza para quem busca uma nova vida em outro país.

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